22/03/2013

Perdão?!

Hoje resolvi escrever...
Escrever, porque falar, não expressaria tudo que senti e estou sentindo neste momento.
Alguns dias atrás, fui vítima de uma grande injustiça.
Uma pessoa, que prefiro não citar o nome, me acusou de inúmeras coisas. Me deixando numa situação, no mínimo constrangedora e desconfortável, perante outras pessoas.
Não sou a dona da verdade, nem tampouco quero ser. Mas eu sei do meu caráter e da minha índole. A acusação feita, não foi sobre algo, que eu poderia fazer em algum momento da minha vida. Foi sobre algo, que eu sei que nunca fiz e nunca farei! Com toda certeza!
Mas com isso, vieram outras e mais outras.... Fui chamada de santa do pau oco, falsa, filha da p.., e daí pra baixo.
E eu, ingênua, achando que estava fazendo um trabalho legal, com pessoas do bem, que se ajudam mutuamente. Não me foi dada resposta alguma, quanto ao motivo de tal acusação.
E a única coisa que ficou gravado na minha mente, entre tantos xingamentos e baixaria, foi a frase: "nunca gostei de você". Como assim, nunca gostou de mim???? Quer dizer que me chamar de "amada", "querida", entre outros, é o que então?
Falsa, eu? Tem certeza?!
O que mais está me doendo, é saber que meu nome, foi jogado na lama.
Eu estava muito contente, seguindo um caminho, que achei ser o melhor, de verdade. Estava sentindo mudanças positivas no meu coração. Mas em questão de segundos, por uma coisa tão boba, o desespero tomou conta do meu ser.
Enquanto lia, cada palavra, meu corpo tremia todo, numa dança frenética e sem controle. Tanta raiva, ódio, desrespeito, foram colocados em um enorme balde, e jogados em minha cabeça.
Fui julgada por saber escrever, por saber me expressar com as palavras. Quer dizer, que para isso não aconteça, eu tenho que falar e escrever errado? Não pode ser!
A medida que lia, a cada palavra, me sentia mais e mais fraca. Pois além dela, outra pessoas, seguiram-na, naquele pensamento doentio, e com medo, simplesmente fugiram de mim, como se eu fosse um monstro, pronto para devorá-los.
Poucos procuraram realmente saber o que estava se passando. E graças aos céus, estas poucas, foram sensatas e viram, que aquilo tudo só podia ser um pesadelo na cabeça, da tal pessoa.
Foi violência escrita, totalmente gratuita.
E se eu fosse mais fraca? E se eu não fosse forte o suficiente para lidar com essa situação? O que seria de mim, se não fosse essas poucas pessoas que me apoiaram e me deram força?
Felizmente, aos poucos, as coisas vão se ajeitando. E graças a Deus, eu tive apoio emocional de muitos.
Mesmo depois dessa confusão, eu digo: tudo que senti, foi verdadeiro, amei ter a amizade, o carinho e a atenção que me foi dada por essa pessoa. Mas as coisas mudam, e hoje, só me resta o desejo, de que ela, mude, para seu próprio bem, que melhore e seja feliz.
Isso tudo, foi importante para o meu crescimento espiritual.
Pois aprendi, que nem tudo é perfeito. Que amizades verdadeiras existem. E principalmente, que posso e consigo perdoar!
Dói, e muito. Mas sei, que este sentimento de abandono e de desprezo, vai passar. E com o carinho das pessoas que me amam e me aceitam, eu sei que logo minha alma se acalentará.
Deixo aqui o meu desabafo. Pois, ele estava aqui dentro, me machucando e prejudicando.
Agora me sinto mais leve.
Obrigada.

Paulla Furtado





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